quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CHUVA DE ESTRELAS NA POLÍCIA MILITAR





O Boletim Geral nº 240 publicou a promoção de 57 oficiais, desse total, 12 são Tenentes-Coronéis, 18 Majores, 8 Capitães e 19 1º tenentes.
Dois fatos chamaram a atenção, o primeiro foi à matemática utilizada e a segunda foi à promoção de um oficial.
 matemática utilizada é interessante, se 12 majores foram promovidos a Tenente- Coronel, logo abriram 12 vagas para o posto de Major, como conseguiram promover 18?
Gostaria que fosse utilizada a mesma matemática para os Praças.
A promoção do Major Mendonça a Tenente-Coronel foi justa, apesar do mesmo ter passado apenas 8 meses no posto de Major, pois o mesmo foi promovido a Major este ano tendo retroagido a data de promoção ao ano de 2006, ou seja, na teoria o então Tenente-Coronel Mendonça tem 4 anos de Major.
Parte do texto, onde foi concedia a promoção de Major ao então Capitão:
"R E S O L V E promover ao posto de Major PM do Quadro de Oficiais Policiais-Militares, pelo critério de antigüidade, o Capitão PM ZACARIAS FIGUEIREDO DE MENDONÇA NETO, matrícula nº 111.741-6, em ressarcimento de preterição, retroagindo os efeitos do presente Decreto a 21 de abril de 2006."

Veja a relação dos promovidos:



TENENTE CORONEL



Major PM JAIR JUSTINO PEREIRA JÚNIOR

Major PM MARCOS BAPTISTA MENDES

Major PM MARCONE EDSON ALBUQUERQUE SANTOS

Major PM JOSÉ SILVANO FERREIRA

Major PM TÚLIO CÉSAR ALVES DE OLIVEIRA

Major PM ZACARIAS FIGUEIREDO DE MENDONÇA NETO

Major PM MARGARIDA BRANDÃO FERNANDES

Major PM JOSÉ FRANCISCO PEREIRA JÚNIOR

Major PM EDWIN ALDRIN SALVIANO DE BRITO

Major PM JOÃO BATISTA DO NASCIMENTO

Major PM ÂNGELO RAIMUNDO DA SILVA JÚNIOR

Major PM MARCOS VINÍCIUS SILVA DA CRUZ



MAJOR



Capitão PM JOSEMÁRIO XAVIER DE PAIVA

Capitão PM ALEXANDRE CORREIA COSTA

Capitão PM ELTON SOARES BEZERRA

Capitão PM GEORGE BARRETO DE LIRA

Capitão PM WALLACE RUSEVEL DIÓGENES DE QUEIROZ

Capitão PM FRANCISCO CANINDÉ FERREIRA DA COSTA

Capitão PM FRANCISCO HERIBERTO RODRIGUES BARRETO

Capitão PM EDUARDO FRANCISCO DA SILVA

Capitão PM WALMARY COSTA

Capitão PM GENILTON TAVARES

Capitão PM FRANCISCO DE ASSIS FERREIRA DOS SANTOS

Capitão PM CLÁUDIO AUGUSTO FERREIRA ALVES

Capitão PM FRANCISCO BORGES DA SILVA NETO

Capitão PM EDMILSON RODRIGUES FONTES

Capitão PM DAVI ALVES CAVALCANTI

Capitão PM DOMINGOS SÁVIO DE ARAÚJO SANTIAGO

Capitão PM KEGINALDO SOARES DA SILVA

Capitão PM RAIMUNDO FLORÊNCIO DA SILVA JÚNIOR



CAPITÃO



1º TEN Ênio Silva Macedo

1º TEN Paulo César Costa da Penha

1º TEN Denilson dos Santos

1º TEN Fábio Sandrine Pereira de Lima

1º TEN Betânia de Oliveira Silvestre

1º TEN Moacir Galdino

1º TEN Ana Paula da Silva Dantas Dumaresq

1º TEN Marina Régia Galhardo Rocha



1º TENENTE



2º TEN Lindomar de Lima Revorêdo

2º TEN Luiz Jorge Ferreira da Silva

2º TEN Gideon Henrique Bezerra

2º TEN Guilherme Gomes de Araújo

2º TEN José Torres Segundo

2º TEN Jaércio Mendes do Nascimento

2º TEN Virgílio Quirino Neto

2º TEN Izailto Pereira dos Santos

2º TEN Edvaldo Gomes da Silva

2º TEN José Augusto Bernardo

2º TEN Antônio Campos de Lima

2º TEN Antônio Fernando Pereira Santiago

2º TEN João Horácio Batista

2º TEN Antônio Carlos da Costa

2º TEN Joceli Elias Cavalcanti

2º TEN Cheyenne da Costa Rocha

2º TEN Edivan da Silva

2º TEN Abiathar Rufino dos Santos Sobrinho

2º TEN Cosme Luciano Amaro da Silva

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ESCALA DE SERVIÇO




Feito uma estudo sobre a escala de serviço a ser implementada na Polícia Militar, duas chamam bastante atenção., duas chamam bastante atenção.


Primeiramente exponho o desejo da categoria onde a maioria prefere a escala de 24/72 em vez da escala de turno de 12/24 – 12/48.

Esta escala é bastante cansativa, e prejudicial biologicamente ao ser humano por não ter uma regularidade de horas trabalhadas por horas de folga. Estudo mostra que escala de serviço deve ser regular para que o organismo se adapte melhor ao horário de trabalho.
As duas escalas que chamam a atenção são as escalas de 24/72 e 12/48.


A escala de 24/72 é padrão na Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Agente Penitenciários. A jornada desta escala de trabalho é de 192 horas por mês.


A escala de 12/48 é a considerada mais humana e de melhor aproveitamento, por não ter uma jornada de 24 horas de serviço e o aproveitamento das 12 horas de serviço é bastante satisfatório. A jornada desta escala de trabalho é de 144 horas por mês.


Atualmente o correto seria obedecermos a Jornada de 40 horas semanais que seria equivalente há 160 horas mensais. Mas feito um estudo sobre qual a escala que iria ser implementada para obedecer esta jornada de trabalho, não foi encontrada nenhuma, pois sempre fica faltando ou ultrapassa.


Enquanto na se decide a jornada de trabalho, a escala de serviço do policial militar independentemente se trabalha em viatura ou em posto fixo deveria ser de 24/72.


Os Policiais Militares são considerados servidores especiais, por exercerem uma função de risco de morte, prejudicial à saúde e de constante stress. Atualmente existe uma proposta no congresso de estabelecer uma jornada de 144 horas mensais aos agentes da segurança pública.








Analisando a tabela, defendo a escala de 12/48, por ser menos cansativa e regular, estando dentro dos padrões da jornada de trabalho de 144 horas mensais que deveria ser o nosso direito, mas para isto devemos lutar e muito para conseguirmos esta vitória.

Escolha sua escala através da enquete apresentada no final da página e comente seu posicionamento do assunto através dos comentários da matéria.

Fonte. caboheronides.blogspot

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

 PM VAI APURAR SE HOUVE FALHAS





A Polícia Militar instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para esclarecer todos os detalhes relacionados as mortes do soldado PM, Márcio do Nascimento Costa, ou M. Costa, como era conhecido, de 32 anos, e de Diego Nascimento dos Santos, 23, no último sábado, na frente ao Midway Mall, na avenida Salgado Filho, zona Leste de Natal. O comando da corporação quer saber, sobretudo, se houve falhas na ação de abordagem ao jovem, dentro de um ônibus, e – neste caso - quem as cometeu.

Segundo o comandante-geral da PM, coronel Francisco Araújo Silva, a apuração do caso será feita também pela Polícia Civil e contará com a ajuda dos sistemas de câmeras instalados na área externa do shopping e também dentro do ônibus que conduzia Diego Nascimento. “Por enquanto, podemos falar pouco sobre o ocorrido. Vamos esperar as perícias do Itep, por exemplo, para saber de quem foi a arma usada para atingir os dois policiais e quem atirou contra Diego Nascimento. Tudo que se sabe até o momento são hipóteses", afirmou o coronel Francisco Araújo Silva.

O que se sabe é que o ônibus da linha 33A da empresa Cidade das Dunas havia percorrido o bairro do Planalto, passado pela praia do Meio e estava chegando ao Midway Mall quando passou pela viatura 135, tipo Blazer, da PM. O motorista do ônibus deu “sinal de luz" para os policiais, que prontamente perceberam que havia algo errado no veículo e o mandaram parar.

O policial M. Costa, o sargento Emanuel Flor e outro soldado da PM - nome preservado - estavam na viatura. O dois primeiros foram até o ônibus e ouviram do motorista, do cobrador e de passageiros, que Diego Nascimento estava “fazendo baderna" dentro do coletivo. Diego Nascimento estaria alterado- ainda não se sabe se sob efeito de alguma droga ou alcoolizado. Diego Nascimento recebeu ordem para descer do coletivo e, a partir daí, a história fica confusa.

Em uma das versões, Diego reagiu a ordem dos PMs e entrou em luta corporal com eles, sendo retirado a força do ônibus. Já na calçada, em frente ao shopping, ele teria aproveitado um momento de distração dos policiais, tomado a arma do sargento e atirado contra M. Costa antes que eles pudessem reagir.

O sargento Emanuel Flor foi baleado na perna. O terceiro policial, que estaria dentro da viatura, ouvindo o rádio da PM teria saído do veículo e atirado contra Diego Nascimento, neutralizando o rapaz e evitando que algo pior acontecesse, visto que os tiros foram disparados na parada de ônibus, onde se aglomerava um grande número de pessoas.

Existe também a possibilidade de que Diego Nascimento estivesse armado e atirado contra os PMs com a arma que portava. “No local, os peritos do Itep recolheram apenas as três armas curtas dos policiais e as duas longas que ficam na viatura", garantiu o comandante-geral. Diego Nascimento morreu na hora. O soldado M. Costa foi baleado próximo ao pescoço e chegou a receber atendimento médico, mas faleceu. O sargento Emanuel Flor, atingido na perna, foi encaminhado para HWG, mas já recebeu alta.

Família deve receber assistência
A família do soldado da PM, M. Costa, deve receber assistência financeira da corporação. Pelo menos, foi o que garantiu o comandante-geral, o coronel Araújo Silva. “Se confirmado que ele morreu no pleno exercício da função, vai haver uma promoção póstuma e a família vai receber toda uma assistência financeira”, afirmou o coronel, sem revelar quais os valores desse auxílio.

No entanto, a promoção e o auxílio só devem sair quando for concluído o Inquérito Policial Militar (IPM), que tem prazo de 40 dias. “O IPM se baseia no laudo do Itep. É uma análise basicamente técnica do que foi encontrado pelos peritos”, explicou coronel Araújo.

Sobre os outros PMs que estavam na ação, o sargento Emanuel Flor e o terceiro soldado que se encontrava na viatura e teria atirado contra Diego Nascimento, o comandante-geral afirmou que eles devem ficar afastados de suas funções até o final do IPM. Isso, também, é o que prevê o regulamento da corporação. “Eles estavam bastante abalados psicologicamente. Esse terceiro soldado, inclusive, recomendei que ele saísse do local e fosse encaminhado para o quartel da PM, porque estava muito abalado pelo que aconteceu”, afirmou o comandante-geral.

O comandante do 1º Batalhão da PM, onde os policiais envolvidos estavam lotados, o tenente-coronel Silva Júnior, foi procurado, mas também abalado, preferiu não falar sobre o caso. Assim como o comandante-geral da PM, Silva Júnior foi ao local na noite de sábado, mas como chegou antes, ainda teria visto o soldado M. Costa morrer.

Segundo alguns policiais militares, em contato com a Tribuna do Norte, os dois policiais sobreviventes deveriam receber também uma promoção ou ser, no mínimo, condecorados. Sobretudo, o terceiro PM, que teria agido rapidamente e evitado que Diego Nascimento, armado, ferisse ainda mais pessoas em frente ao Midway. “Ele tem que receber uma medalha. É muito difícil ter essa agilidade que ele teve e, em questão de segundos, conseguir evitar que algo pior acontecesse”, afirmou um dos soldados da PM lotados no quartel, em contato com o jornal.

Fonte: tribuna do norte
SARGENTO EMANUEL ESCLARECE AÇÃO QUE RESULTOU EM MORTES NO MIDWAY

O sargento PM Emanuel Flor ajudou na manhã de hoje (21) a esclarecer a ação policial que resultou nas mortes do soldado Márcio do Nascimento Costa, de 32 anos, e do jovem Diego Nascimento dos Santos, 23. Segundo o sargento, a arma que portava caiu depois que ele e o soldado tiveram que usar a "força necessária" para tirar Diego de dentro do ônibus.

"Estava fazendo o patrulhamento de rotina quando o motorista do ônibus cortou luz e pedimos para que ele parasse. Perguntamos qual era o problema e ele contou que esse Diego estava fazendo baderna no ônibus, não tinha pago a passagem e se recusava a descer do transporte", revelou o sargento.

Nessa situação, o policial contou que teve que usar a força para que o baderneiro descesse, mas ele, mesmo assim, não desceu. "Ele falava: 'não vou descer e quero ver vocês me tirarem daqui'. Só podia estar sob efeito de algum entorpecente, porque quem ja viu alguém desafiar assim dos PMs?", questionou o sargento.

Com o auxílio de M. Costa e do outro soldado, que estava como motorista da viatura, mas que foi até a porta do ônibus para ajudar a tirar Diego de lá, o baderneiro desceu. "Foi nesse momento que ouvi alguém dizendo: 'a arma caiu'. Quando vi, já foi ele atirando contra mim e, depois, contra M. Costa. Então, saiu correndo e o outro soldado foi atrás e conseguiu pará-lo. Foi tudo muito rápido. A ação não durou 10 segundos".

No chão depois de ser baleado, o sargento conta que ouviu M. Costa dizendo que havia sido atingido também. "Disse a ele para sentar do meu lado e respirar, porque o socorro estava chegando. As últimas palavras que ouvi dele foram: 'sargento, não estou bem'. Depois disso, fui levado para o (hospital) Walfredo Gurgel e lá recebi a notícia que ele havia morrido".

Em quase 19 anos de PM, o sargento contou que jamais tinha passado por algo desse tipo e agora não sabe se vai voltar para a patrulha nas ruas. "A Polícia Militar perdeu um grande policial, e eu perdi um grande amigo. Não sei se volto. Fiquei muito abalado"

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mãe Luiza pode ser o primeiro bairro de Natal a ter Polícia Pacificadora
Nas últimas semanas, bandidos e policiais trocaram ameaças e até mesmo uma "lista negra" foi anunciada pelos traficantes.

O bairro de Mãe Luiza historicamente é um dos mais problemáticos para a segurança pública. Ao longo dos últimos anos, essa realidade chegou a mudar com a inclusão de projetos sociais e a violência diminuiu naquela região. No entanto, desde o mês passado, alguns criminosos tentam intimidar a população e até mesmo a polícia, renovando o sentimento de medo em torno das ladeiras de Mãe Luiza.

Agora, um trabalho de planejamento que vem sendo feito há algum tempo pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte pode ser colocado em prática: a instalação do modelo de Polícia Pacificadora existente no Rio de Janeiro, adaptado as proporções da criminalidade e seu poder em Natal.

A ideia já foi confirmada pelo comandante da PM, coronel Francisco Canindé de Araújo. Ele afirma que policiais do Rio Grande do Norte participam de um estudo com os responsáveis pelas UPPs do Rio de Janeiro. O oficial da polícia potiguar não revela, no entanto, quais os bairros que receberiam um modelo de pacificação em Natal.

De acordo com Araújo, a não divulgação do planejamento da polícia faz parte do serviço de segurança. Mesmo assim, a possibilidade mais forte é que Mãe Luiza realmente seja o primeiro a receber Polícia Pacificadora.

Isso porque além do histórico de violência, o bairro é o que mais se aproxima da realidade de favelas do Rio de Janeiro, estando localizadas em morros e bem próximo de áreas consideradas “nobres” em Natal.




Outro ponto que fortalece a necessidade de uma intervenção imediata em Mãe Luiza é a possível presença de organizações criminosas do eixo RJ-SP. Recentemente, a Polícia Militar foi acionada para uma ocorrência no bairro e se deparou com ameaças atribuídas ao Primeiro Comando da Capital, considerado hoje o grupo criminoso mais forte do Brasil, tendo sido fundado em São Paulo.

Na ocasião, os policiais do Batalhão de Choque encontraram paredes pichadas com as frases: “Senhores moradores, em dia de tiroteio, evitem sair de casa. Ass. PCC”. A PM apagou as pichações e disse que quem mandava lá era ela. A partir daí, o clima esquentou. Os criminosos, antes rivais do tráfico, chegaram a se unir e promoveram um “churrasco da paz”.

Nesse suposto encontro, eles uniram forças e criaram uma lista com o nome de pelo menos seis policiais que estariam marcados para morrer. Até mesmo um culto evangélico foi marcado entre os traficantes para acertar os detalhes da “lista negra”.

Foto: Elpídio Junior


Diante dessa situação, os moradores passaram a temer uma situação de guerra dentro de Mãe Luiza. Por esse motivo, o Comando do Policiamento Metropolitano realizou nesta semana uma reunião com os moradores, juntamente com a Polícia Civil.

Para o comandante do CPM, tenente-coronel Alarico Azevedo, não há motivo para pânico. Ele tentou acalmar os ânimos e afirmou que existe uma unidade de policiamento dentro do bairro, fazendo patrulhamento todos os dias. “Os policiais podem transitar aqui por dentro sem qualquer problema. Prova disso é que temos aqui integrantes da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) que, por andarem de moto, estariam mais vulneráveis à ação dos bandidos”, disse.



Reunião entre moradores e a polícia, em Mãe Luiza.

Mesmo assim, o comando geral da PM chegou a determinar a transferência de alguns policiais que trabalhavam em Mãe Luiza. A medida é de precaução e não de “medo”, de acordo com os policiais. Com a necessidade dessa intervenção da Polícia Militar, a expectativa é que o processo de instalação das Polícias Pacificadoras se acelere em Natal.

Além de Mãe Luiza, outras regiões da capital sofrem com o domínio do tráfico de drogas, muitas delas na Zona Norte.


Fonte: Nominuto

EMOÇÃO NO ENTERRO DO PM EM JOÃO PESSOA

Revolta e dor foram os sentimentos que acompanharam dezenas de familiares e amigos do PM Márcio do Nascimento Costa. O corpo foi encaminhado para João Pessoa (PB) no início da manhã de ontem, e foi velado na Central Rosa de Saron, no bairro de Jaguaribe.

O pai de Márcio, Elias Costa, disse que estava em casa quando recebeu a notícia através de uma ligação do soldado Ricardo Ferreira, companheiro de trabalho que dividia apartamento com ele na capital potiguar. "Não estava acreditando quando recebi a ligação. Tinha visto meu filho na última quarta-feira, quando ele foi embora dizendo que havia se programado para vir passar o Natal aqui com a gente", conta, emocionado. A mãe, Josefa Nascimento, passou o velório ao lado do corpo do filho e estava muito abalada.

A noiva de Márcio Costa, Élida Pontes, que também mora em João Pessoa, estava vestida com as roupas dele, como uma forma de homenageá-lo. "Ele já tinha conseguido passar no concurso da PolíciaCivil aqui na Paraíba, e já tinha feito os exames médicos, estava aguardando apenas ser chamado para vir morar de vez conosco. Tínhamos comprado uma casa, o sonho dele era vir trabalhar aqui perto da família", diz.

Márcio do Nascimento Costa tinha quatro anos e cinco meses de serviços prestados à corporação e havia entrado junto com o amigo Ricardo Ferreira. "Eu trabalho no 9º Batalhão e ele no 1º Batalhão. Eu e ele estávamos a serviço, quando recebi o comunicado através do rádio", diz. O soldado do 11º Batalhão, Ernesto Mendes, também amigo, lembrou de quanto Márcio representava para a família. "A vida dele era trabalhar para ajudar a família. Pagava grande parte das despesas, sempre foi uma pessoa que sempre tentava melhorar a vida de todos que estavam ao redor dele", diz.

O corpo de Márcio Costa foi velado até as 16h e logo em seguida seguiu pelas ruas da cidade através de uma viatura do Corpo de Bombeiros, que acompanhou o cortejo até o Cemitério da Boa Sentença, no Varadouro, onde houve o enterro.Um dos soldados que estava no velório lamentou o ocorrido, mas protestou contra o fato de os policiais militares que fazem rondas não terem acesso a pistolas do tipo Tazer, armas não-letais que disparam um raio de choque, que apenas imobiliza o suspeito. "As pistolas foram adquiridas através de uma parceria da Polícia Militar e Ministério da Justiça do Rio Grande do Norte. Todos os batalhões têm essas pistolas no material bélico do Comando Geral. O que acontece é que apenas policiais da Rocam e do Batalhão de Choque receberam o treinamento adequado para poder manuseá-las e não houve interesse em repassar estas armas e nem o treinamento para nós. Esta fatalidade poderia ter sido evitada se estas armas estivessem em nossas mãos", lamenta o policial.

Fonte: Diário de Natal
POLICIAIS MILITARES DO RN ESTÃO DE LUTO

TROCA DE TIROS PROVOCA A MORTE DE UM POLICIAL E UM BANDIDO

Policial militar morre durante uma abordagem a um ônibus em que houve troca de tiros com o bandido. O bandido estava com atitude suspeita dentro de um ônibus, na Avenida Salgado Filho, próximo ao shopping Midaw Mall, o que fez com que dois policiais abordassem o ônibus.

O PM rendeu o bandido e ao descer do ônibus, o bandido entrou em luta corporal com o policial, conseguiu retirar a arma do PM e atirou contra o policial. Soldado M. Costa do Primeiro Batalhão da Polícia Militar, não resistiu e morreu.

O bandido atingiu ainda o Sargento Emanuel também do Primeiro Batalhão, que foi levado para o Pronto Socorro Clóvis Sarinho. Durante a troca de tiros o bandido também morreu.

Fonte: nominuto.com

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A POLÍCIA POTIGUAR EVOLUIU?”
“A tribuna do norte divulgou neste sábado, uma matéria intitulada “A Polícia potiguar evoluiu” (entrevistando o Coronel Araújo

Oito meses depois de assumir o Comando Geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, o coronel Francisco Canindé de Araújo Silva disse que conseguiu atingir a maioria das metas que estabeleceu antes da posse. Entre elas está a Ronda Escolar. Nesse período, expulsou 32 policiais infratores e conseguiu diminuir os homicídios no Estado. Modesto, coronel Araújo prefere não falar sobre o movimento que pede a sua permanência no Comando Geral da PM, mas também não esconde que, se convidado, aceitará. Nessa entrevista, ele também fala sobre a Copa de 2014, orçamento, efetivo e os desafios que tem a cumprir até o final do mandato. Confira a entrevista.

Em abril, quando assumiu o comando geral da PM, o senhor elencou algumas metas, como a implantação da Ronda Escolar, divisão do Comando de Policiamento do Interior, o enxugamento de funções administrativas, entre outras. O que conseguiu executar?

Nós já conseguimos implementar a Ronda Escolar, que está funcionando em pleno êxito, atendendo a comunidade estudantil, as escolas públicas e privadas da capital, Região Metropolitana e algumas cidades do interior. A meta foi atingida. Nós colocamos um efetivo à disposição da Companhia de Prevenção ao Uso de Drogas [Cipred]. Esses policiais tiveram uma qualificação especial para o trato com a criança e o adolescente e ficaram habilitados para atendê-los.

E quais os resultados apresentados pela Ronda Escolar?

Reduzimos aquelas brigas de torcidas, confusões que tinham em frente às escolas. Conseguimos controlar o consumo e a venda de bebidas alcoólicas naquelas cigarreiras em frente às escolas. Também fizemos a prisão de delinquentes que vendiam drogas nas proximidades dos colégios, inclusive algumas bocas de fumo foram desativadas e as pessoas presas. Fizemos apreensões de armas de fogo com alguns estudantes. Foi um programa instituído e que deu certo. Agora queremos ampliar.
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Como funciona a Ronda Escolar?

Temos 20 viaturas que fazem o patrulhamento no horário escolar. São dois policiais por viatura, os quais interagem com os diretores, estudantes, os pais dos alunos. Mas eu posso dizer que o mais importante é a participação de todos. É a família, a comunidade, a Igreja, o juizado de menores, o Ministério Público. Muitas vezes o pai tem que cuidar do filho, se ele está assistindo à aula, se está levando arma dentro da bolsa, conduzindo drogas. Tudo isso contribui e a polícia é mais um agente para fazer com que a criança não se desvie do caminho. Chamamos esse trabalho da prevenção primária do delito, é onde a polícia se antecipa. Não é uma polícia repressiva e sim educacional que visa conscientizar o jovem, que ele não pode brigar em frente à escola e nem consumir drogas.

E tem previsão de ampliação do programa?

A nossa expectativa é que seja ampliado, que nós possamos ter mais efetivo na ronda escolar e também a quantidade de viaturas para atender a demanda das escolas. Os diretores de escolas e pais sempre para ampliar. Da mesma forma o Proerd [Programa Educacional de Resistência às Drogas]. Quando nós assumimos o Comando, o efetivo era de 60 homens. Da mesma forma as viaturas, eram apenas duas e nós entregamos 20 veículos e 12 motocicletas, todos novos. Tudo isso está diretamente ligado ao Proerd e a Cipred.

Com relação à divisão do Comando de Policiamento do Interior, o que foi feito?

Nós fizemos a divisão do Estado em três comandos operacionais. Conseguimos um Comando Regional, que foi em Mossoró. Mas não conseguimos o do Seridó – em Caicó – e do Trairi – Santa Cruz.

Por que não foi possível ativar os dois Comandos?

Porque nós não temos cargos de coronel para ocupar. Foi encaminhado para Assembleia Legislativa ontem [quarta-feira -09.12], uma lei complementar criando dois cargos de coronel, justamente para que quando promovidos, esses homens ocupem as duas funções que estão vagas. A esperança é que a Assembleia aprove na semana que vem.

Quais os Batalhões ou as Companhias que tiveram as maiores mudanças?

O Batalhão de Choque. Nós criamos esse Batalhão que faz o Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO) na área bancária e comercial, nos principais corredores de Natal. É tanto que depois que foi implementado, não tivemos mais assaltos em horário comercial às casas lotéricas e aos bancos.

Há alguns meses houve uma polêmica, pois comerciantes de bairros como o Tirol, queriam mais policiais na área devido ao elevado número de assaltos. Foi tirado policial de alguma área da cidade para beneficiar outra?

Em hipótese alguma. Pelo contrário, os policiais foram remanejados para melhorar e melhorou.

Esse remanejamento foi feito com o pessoal que estava à disposição de outros órgãos?

Também! E de algumas funções dentro do quartel que foram “enxugada”. Como na garagem, no rancho. Em todos os setores possíveis.

Quais os resultados observados, na prática, com esse remanejamento?

Uma maior ostensividade da polícia nas ruas. A polícia está sendo mais vista, tanto de viatura, como em operações. Nós aumentamos consideravelmente a quantidade de apreensão de armas, de drogas, captura de fugitivos e reduzimos a quantidade de homicídios praticados no Estado.

O senhor também se comprometeu em punir os maus policias. Isso foi feito?

Fizemos na íntegra. Nós demos medalhas a muitos policiais, inclusive àqueles que prenderam o bandido que matou o jornalista F. Gomes. Eu condecorei os seis policiais com medalha, dei diploma de reconhecimento. Mandamos vários policiais para fazer cursos na Força Nacional e expulsei 32 policias. Todos eles acusados de desvio de conduta, envolvidos com homicídio, tráfico de drogas, extorsão. Todos condenados pela justiça. E até hoje, dos que eu expulsei, nenhum voltou. A justiça não voltou atrás. Todos foram licenciados com o devido processo legal, direito da ampla defesa e do contraditório.

Como “podar” os policiais, principalmente aqueles envolvidos com grupos de extermínios?

Cabe à polícia de investigação, que é a Civil, apresentar os acusados e a gente faz o licenciamento. Todos os casos investigados e que chegaram ao nosso conhecimento, nós julgamos condenando.

O senhor acredita que se houvesse uma maior valorização salarial dos PMs, diminuiriam os desvios de conduta?

Muitas vezes é da índole do homem. Ele pode ter um salário alto. No Brasil temos exemplo de pessoas que recebem altos salários, mas possuem desvios de conduta, que fazem falcatruas. Claro que o salário é muito importante, mas o caráter, a formação, a qualificação profissional, tudo é um conjunto que completa o homem e a mulher que usam a farda da polícia.

Desde que o senhor assumiu o comando, houve algum aumento do efetivo policial?

Não. Nós apenas ajustamos os locais, designamos comandantes para as novas unidades criadas, pessoas que a nosso ver tinham o perfil de fazer uma gestão com resultados. Nós colocamos para comandar não os mais antigos ou mais velhos e sim os que tinham melhor perfil, quem estava mais preparado. E cobramos resultados.

Mais policiais nas ruas implica em mais segurança?

Não necessariamente. Tem que existir um número de policial, mas eles precisam ser colocados em dias, horários e locais necessários com o uso do geoprocessamento e georeferenciamento, que é o policiamento inteligente. Colocar a polícia no local que precisa de polícia, onde a demanda exige. É tanto que trabalha com maior disposição, tem uma folga maior, produz mais e atende melhor a sociedade porque é empregado naquele horário.

Qual o efetivo da PM hoje?

Hoje nós temos previstos na Polícia Militar 10.200 policiais em serviço ativo, distribuídos em escalas de 12 horas de trabalho e folga de 24 horas ou 12 por 48 horas. E outras escalas de guarda de presídios, de Ceduc, delegacias, nas detenções provisórias.

Quantos desses policiais estão nas ruas?

A maioria. Existe um número que não está na rua porque estão em outras atividades. Quem está dando guarda no presídio de Alcaçuz não entra na ronda, mas é essencial. E existem aqueles policiais que ficam à disposição de outros órgãos.

O senhor acha que esse efetivo é suficiente? Qual seria o efetivo ideal?

Hoje o ideal para a demanda de serviço do estado do RN seriam 15 mil policiais entre homens e mulheres. Esse número atenderia os cerca de três milhões de habitantes do RN e a população flutuante em período de festas, Operação Verão.

Quais seriam, hoje, as áreas onde a PM tem mais dificuldade para atuar?

Não há áreas de dificuldade de atuar porque o RN é um Estado da federação, onde não há espaço proibido para a polícia entrar. A polícia entra em todo o território do Estado, ocupa e garante a paz pública naquele local. Agora existem comunidades que são mais desamparadas pelo poder público. Não vou citar os locais, mas existem comunidades que não possuem iluminação, saneamento, calçamento, quadra de esporte para ocupar os jovens, escola. Todos esses fatores terminam na polícia.

Então o senhor acha que a segurança está ligada apenas à polícia?

Segurança não é uma coisa exclusiva da polícia. É também da polícia. Existem as políticas públicas de segurança que inclui tudo: educação, cultura, saneamento básico. A polícia é a etapa final da ocupação de um território. É o final da cadeia.

Como o senhor avalia o fato das pessoas estarem, cada vez mais, recorrendo à segurança privada?

Em todos os países do mundo existe a segurança privada e há um crescimento da segurança patrimonial. A polícia ostensiva, que não é só a militar, tem também a civil, federal, todos são segurança pública. Essa polícia faz a segurança do cidadão, para atender a coletividade. E existem as empresas de segurança privada que tem o papel dentro do sistema. Porque segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos.

O senhor considera que a polícia está mais moderna?

Está mais moderna, mais preparada e qualificada. A polícia evoluiu. Tanto os oficiais, como as praças porque a maioria hoje é portadora de diploma de terceiro grau.

E depois que o policial entra na corporação existe mais qualificação?

Há o curso de formação e os cursos periódicos como os de direitos humanos, tiros, proteção da vida, abordagem. Existem muitas qualificações profissionais. Hoje nós temos equipamentos modernos e tecnologias, mas não o suficiente para atender todos os policiais.

Está em discussão a realização da Copa do Mundo em Natal. Quais as prioridades para dotar a polícia ostensiva e preventiva ?

No tocante à PM, nós temos mais de 800 homens que participaram da instrução de nivelamento na Força Nacional de Segurança Pública, que atuaram nos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro. E nós temos um bom número de policias que participaram de cursos em outros Estados e até fora do Brasil.

Mas tem algum projeto específico para capacitar mais policiais para atuarem na Copa de 2014?

Nós enviamos projetos para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, que já garantiu que vai aumentar, no próximo ano, a quantidade cursos feitos no RN e em outros estados.

E quem vai arcar com esses custos? Existe um orçamento específico?

Os governos federal e estadual. Existe um orçamento a nível federal de curso que inclui passagem de avião, alimentação, pagamento de hora aula para os professores. Os valores são variáveis, de acordo com os projetos apresentados e vem do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania.

E sobre o orçamento da PM para o próximo ano. Ele já foi aprovado? De quanto será?

Fizemos a proposição, a Secretaria de Planejamento faz os ajustes e o governo encaminha para Assembleia. [De acordo com o orçamento enviado pelo Governo do Estado, a Polícia Militar terá recursos de quase R$400 milhões].

Qual o custo da Polícia Militar para o Governo do Estado?

É um custo variável porque temos a folha de pagamento, o custeio mensal (água, luz, telefone, fardamento). O custeio mensal da PM é de R$1,5 milhão mais a folha de pagamento dos ativos e inativos que gira em torno dos R$27 milhões.

Quais os desafios que o senhor ainda não conseguiu vencer?

Completar os Comandos Regionais, criar mais um Batalhão na zona Norte e também em Mossoró e implementar uma unidade da PATAMO na cidade. Além disso, queremos implementar um sistema de monitoramento eletrônico na área comercial da capital e região metropolitana.

Existe um movimento pró- coronel Araújo, para que o senhor permaneça na função no próximo governo. Como o senhor avalia esse movimento?

Eu me reservo ao direito de não falar. É um movimento espontâneo.

Fonte: Tribuna do Norte

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


Polícia Militar comemora 176 anos



Uma grande festa foi realizada nesta sexta-feira (10) para comemorar os 176 anos da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Toda corporação foi homenageada e também concedeu homenagens, em evento no Centro de Convenções.

A festa recebeu dezenas de convidados e foi liderada pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva. Ele foi homenageado por um grupo de mulheres da PM, após uma apresentação teatral em referência a história e ao trabalho desenvolvido pelos policiais militares.

Emocionado, coronel Araújo agradeceu a homenagem e também parabenizou a todos que vestem a farda da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Ele comentou que é uma honra comandar a instituição, que conta com mais de 10 mil profissionais em todo o Estado.





























Para Araújo Silva, ser policial militar é um “sacerdócio”. A cerimônia de comemoração ao aniversário da Polícia Militar recebeu convidados de vários setores da segurança pública e de outros segmentos da sociedade.

O ponto alto da festa foi a entrega da Medalha Mérito Policial Luiz Gonzaga, alta comenda da instituição, oferecida a personalidades que tenham se destacado pelos relevantes serviços prestados a PM.

Entre os homenageados estão pessoas como o arcebispo de Natal, Dom Matias Patrício de Macedo, e o cônsul de Israel, Roy Nir. Também receberam a medalha militares do Chile, Colômbia e Espanha.

A festa no Centro de Convenções foi prestigiada pelo secretário estadual de Segurança Pública, desembargador Cristovam Praxedes, e pelo governador do RN, Iberê Ferreira de Souza.

 

fonte Nominuto.com