quarta-feira, 31 de março de 2010


 Conheça os detalhes da posse do novo governador Iberê Ferreira

16h – Começa a sessão de posse do vice-governador Iberê Ferreira. A solenidade é presidida pelo deputado estadual Robinson Faria, presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

Iberê Ferreira entrará na Assembleia pela porta da frente, onde é recepcionado pelos cadetes da Polícia Militar.

O deputado Robinson Faria abrirá a solenidade e convidará o primeiro secretário, Ricardo Motta, para ler o termo de posse.

Em seguida, Iberê Ferreira fará o juramento e discursará no plenário.

Serão instalados telões no saguão da Casa Legislativa e também no auditório da Assembleia.

17h30 – Após a solenidade, o governador irá a pé para o Palácio da Cultura, onde será instalado um palanque.

Ele será recebido por um show da Orquestra Talento.

A governadora Wilma de Faria assinará o livro renunciando ao cargo.

Iberê Ferreira assina o livro assumindo a titularidade do cargo.

O primeiro discurso será de Wilma de Faria.

Em seguida, falará Iberê Ferreira. Será o primeiro pronunciamento como governador do Rio Grande do Norte.

Encerrando a solenidade, acontecerá show da banda Garota Safada

 Policial do BOPE morre em acidente na BR-101

O policial militar Rafael das Neves Bezerra, 48 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (31), num acidente ocorrido no cruzamento entre a Avenida Getúlio Vargas e a BR-101, no KM 107,4, em Parnamirim.

De acordo com a polícia rodoviária federal, o PM trafegava pela Avenida Getúlio Vargas com um amigo num celta prata de placa MVF-6316. No cruzamento com a BR-101, ele colidiu do lado do motorista com uma caminhonete Ford Ranger branca, de placa MVW-1986, que sofreu apenas danos materiais. Com a batida, o policial veio a óbito na hora.

Rafael Neves trabalhava no Batalhão de Operações Especiais de Natal e estava à disposição da Secretaria Nacional de Segurança Pública, residindo em Brasília. O policial estava de folga quando veio a Natal para passar uma semana visitando familiares

CORONEL MARCONDES - NOTA DE ESCLARECIMENTO

Confesso-me surpreendido com as afirmações publicadas na internet, em alguns blogs, as quais alegavam uma possível animosidade entre este Comandante e o Cel PM Araújo, futuro Comandante Geral da Polícia Militar, bem como, conjecturas fantasiosas de que estaria aborrecido e decepcionado com a Exmª Srª Governadora Wilma de Faria, pelo anúncio daquele Oficial como novo Comandante da PMRN.

Gostaria, portanto, de esclarecer que não existe quaisquer divergências entre minha pessoa e o Cel Araújo, tendo trabalhado juntos em ocasiões anteriores, gozando, até hoje, de um convívio fraternal, de mútuo respeito e admiração. Aliás, quero evidenciar que a transmissão da função de Comandante Geral, já está ocorrendo interna corporis, através de constantes reuniões entre os Oficiais acima citados, sem quaisquer dificuldades, dentro de um clima de entendimento e cordialidade jamais visto na Corporação.

Quanto à relação entre este Comandante e a Srª Governadora afirmo que sempre foi plena de respeito, admiração e de gratidão, pelo desmedido empenho com que a Profª Wilma de Faria, tratou as causas da PMRN e de toda Segurança Pública. O espírito público de nossa Governadora, seu interesse pelo bem estar do povo do Rio Grande do Norte e a forma atenciosa, gentil e diligente com que se houve para com a Corporação, durante sua gestão à frente do Executivo Estadual, não poderia gerar outro sentimento em todos os policiais militares, que não fosse o de profundo reconhecimento e gratidão ao trabalho desenvolvido.

Apenas para ilustrar essas afirmações, quando da inauguração do Centro Clínico da Polícia Militar em Mossoró, após nossa despedida do efetivo daquela região, a Srª Governadora perguntou-nos sobre nossa opinião quanto à conveniência de anunciar à tropa o nome do novo Comandante, ao que concordamos plenamente, com a satisfação de estarmos entregando o Comando Geral a um companheiro e irmão, dedicado, íntegro e compromissado com a Instituição.

Certo de sermos compreendidos, solicito que o presente esclarecimento seja publicado no canal de comunicação empregado por V.Sª para a difusão das notícias inicialmente referenciadas, no sentido de que o público seja beneficiário da verdade dos fatos.

Com nossos cordiais cumprimentos, desejamos paz e sucesso em sua jornada.

Marcondes Rodrigues Pinheiro – Cel PM
Cmt Geral da PMRN
* Este texto foi enviado pela ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA POLÍCIA MILITAR RN através de e-mail.

terça-feira, 30 de março de 2010

Bandidos invadem banco Itaú e terminais de auto-atendimento pegam fogo



Publicação: 30 de Março de 2010 às 09:25
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A agência do Banco Itaú da avenida Engenheiro Roberto Freire, próxima ao Shopping Cidade Jardim, foi invadida nesta madrugada (30) por dois homens. Eles entraram no banco por volta das 4h30 da manhã, provavelmente pelo acesso concedido aos clientes por cartão magnético. 

Utilizando um maçarico, eles arrombaram dois dos três caixas de auto-atendimento. Em seguida, os terminais pegaram fogo. É provável que eles tenham conseguido retirar o dinheiro dos caixas antes de os teminais serem consumidos pelas chamas. 

Os criminosos usaram uma lona cinza pra que ninguém de fora da agência flagrasse a ação. Por volta das 5h30, saíram do local. A polícia não sabe como fugiram e como o alarme não disparou. O fornecimento de energia foi interrompido pelas bombeiros, para que não houvesse risco de um curto circuito espalhar fogo pelo local.

Hoje de manhã a Polícia Militar investigava o local, juntamente com a delegada Sheila Fretas, que vai apurar o caso. 

segunda-feira, 29 de março de 2010


Comandante Geral da PM deixa cargo sentindo-se humilhado


O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcondes Rodrigues, antecipou a sua saída do cargo para essa segunda-feira (29).
E dois fatos marcam a sua passagem pelo governo.
O mais recente foi a exoneração de público, na sexta-feira (26), quando Wilma de Faria (PSB) anunciou para o seu lugar o Coronel Araújo Silva.
Marcondes sentiu-se humilhado e, por isso, entrará com pedido de demissão antecipada.
Outro episódio foi uma formatura de oficiais, em novembro de 2009, quando o coronel Marcondes foi filmado dançando “Mexa que é de ameixa
fonte Blog Publicado por Robson Pires - Em Notas 29 mar 2010 - 06:54 -

"Quem diz que violência se soluciona com prevenção, nunca viu um fuzil apontado pra sua cara



Como o Blog adiantou ontem, o comandante do BOPE, Major Marcos Vinícius Cruz, desembarcará no Rio Grande do Norte para comandar, pessoalmente, as operações de caça aos bandidos que mataram o ex-prefeito de Campo Grande, Antônio Veras.
O Major PM integra o BOPE desde aspirante, nos anos 90.
Ele chegou ao comando da tropa de elite do Estado em 2005.
Participou de operações sangrentas no Oeste e em Lajes onde bandidos perigosos morreram.
Foi o primeiro oficial do Rio Grande do Norte a receber o brevê da caveira, símbolo do batalhão.
Fez cursos no Chile, nos Estados Unidos e é instrutor da Força Nacional de Segurança Pública, da qual comandou o Grupo de Ações Táticas.
O Major Marcus Vinícius é atirador de elite e está em Brasília, ensinando a policiais de todo o Brasil, mas decidiu voltar para comandar a caçada aos assassinos do ex-prefeito de Campo Grande, Antônio Veras, e de dois PMS que faziam sua segurança.
Por e-mail, o comandante do BOPE deu a primeira longa entrevista à imprensa.
Com exclusividade ao Blog.
Sem delongas, foi forte nas declarações.
Eis:
Thaisa Galvão - O BOPE está preparado para a guerra que voltou ao Oeste?
Marcos Vinícius
 - Sempre estivemos preparados. E hoje, podemos contar com um efetivo mais qualificado e técnico para este tipo de problema.
Thaisa - Qual a sensação de ver a guerra recomeçando após tantos anos de confronto?
Marcus Vinícius
 - Normal. Este é o nosso trabalho. Sempre buscamos o preparo técnico e tático para missões desse nível. Quando for preciso, usaremos a força necessária para defender a sociedade em que vivemos, limpando essa sujeira.
Thaisa - O BOPE representa medo ou respeito?
Marcus Vinícius - No meu ponto de vista, o BOPE representa respeito. Porém, se os bandidos não acharem, eu não me importo. Terão que respeitar pelo amor ou pela dor, é assim e sempre será, enquanto existirmos. Somos a vassoura de aço contra o lixo da sociedade.
Thaisa - Tido como tropa de elite, o BOPE está bem armado para o confronto?
Marcus Vinícius - Com toda certeza. Tanto em pessoal quanto em armamentos. Faltam detalhes, mas nada que não possamos resolver junto a quem pode nos ajudar. A sociedade tem que saber que nós que fazemos o BOPE, somos braços, pernas e corpo para defendê-los e precisamos de armas diferenciadas, treinamentos especiais, equipamentos modernos e um pouco mais. Com isso, a resposta às diversas situações que venham a ocorrer, será aceitável para os cidadãos de bem. No atual governo, tivemos um avanço significativo, fomos realmente compreendidos pela governadora Wilma e o comandante-geral, coronel Marcondes.
Thaisa - Que sensação o senhor tem ao receber a notícia de que um policial foi morto em serviço?
Marcus Vinícius
 - De perda irreparável. No caso atual (morte dos PMs que escoltavam Antônio Veras), dois filhos, dois amigos, dois irmãos. Jamais queremos que nossas famílias passem pelo que as famílias deles passam agora. Não tenho palavras. Daremos respostas.
Thaisa - A morte faz medo ao comandante do BOPE?
Marcus Vinícius
 - Temos que ter respeito, pois acredito que temos uma missão na terra. Quando entramos na Polícia Militar, fizemos um juramento. Nos nossos treinamentos, também. Então, enquanto vivermos, estaremos limpando o chão em que pisamos para que nossos amigos, filhos e pessoas de bem tenham uma segurança melhor.
Thaisa - Existe solução para a violência apenas com prevenção?
Marcus Vinícius
 - Não. É uma grande mentira. Quem prega isso está muito bem engravatado e no ar-condicionado, nunca viu um fuzil apontado pra sua cara. Todos os setores além da PM têm que fazer parte do esforço contra a criminalidade. Exemplo: Um determinado bairro da cidade teve aumento do número de roubos à noite. Ruas esburacadas, iluminação precária, problemas estruturais contribuem para que os bandidos atuem. Tudo termina com a Polícia Militar. Onde estão os outros setores? Com relação ao caso de Campo Grande, só a força necessária para combater. E é lógico, que não iremos com flores, afinal não trabalhamos em floriculturas. Iremos, aí sim, preparados para a morte. Só que quem vai chorar não serão as nossas mães, mas as mães de bandidos safados , covardes que passarem e passarão diante de nós, cometendo mal a nós policiais militares e à sociedade potiguar. É assim: A resposta pode tardar, mas não falhará.
Thaisa - O BOPE está disposto a matar e a morrer?
Marcus Vinícius
 - Com certeza, jornalista Thaisa. Estamos juntos e juntos ficaremos. Quando vamos para uma missão, ordeno que todo mundo volte pra casa. E assim tem sido e assim será. O cumprimento do nosso dever, na íntegra.
Thaisa - O BOPE é uma tropa de extrema violência? O BOPE exagera?
Marcus Vinícius
 - De maneira nenhuma. Somos preparados para missões específicas, onde nenhum cidadão de bem estará. Quem passa à nossa frente é a escória, os marginais que fazem mal a quem representa o bem. Então, nossa resposta a eles é a força. Contudo, respeitamos o direito de ir e vir, defendemos o tratamento humano, somos frontalmente contra a tortura, aos maus-tratos, a covardia. Nós somos combatentes. Não esperem que o BOPE vá cantando músicas de ninar, passeando no bosque ou coisas do tipo. Vamos pra cima dos bandidos com a força que eles merecem receber.
Thaisa - O senhor teria algo a dizer aos bandidos?
Marcus Vinícius
 - A eles eu não tenho nada a dizer, com eles, tenho muito o que fazer, eles escolheram a profissão errado e nós- do BOPE, estamos na profissão certa. Nosso lema é “Basta saber quem somos, sem que seja necessário saber o que fazemos“.
Caveira!
fonte Blog  haisa Galvão

sábado, 27 de março de 2010


Morte de Antônio Veras está ligada à rixa com quadrilha dos Carneiros

Ex-prefeito de Campo Grande foi assassinado na tarde de ontem, juntamente com dois PMs que faziam sua segurança.




A morte do ex-prefeito de Campo Grande, Antonio Francisco da Nóbrega Martins Veras, está ligada com uma rixa antiga entre a família dele e quadrilha dos Carneiros. Os irmãos de Antônio, inclusive, tinham sido assassinados por Valdetário e companhia, crime com características semelhantes ao desta sexta-feira (26).

O delegado Maurílio Pinto de Medeiros, foi o responsável pela prisão de dois dos assassinos de Vicente Veras, morto com mais de 100 tiros nas proximidades de Triunfo Potiguar, e Júlio Cézar Martins Veras executado em uma emboscada três meses depois.
“Esse crime foi cometido por Valdetário, Baianinho, Nenem, que são irmãos, e outros. Esse Baianinho e Nenem nós conseguimos prender em uma grande ação, desencadeada na Bahia e em Belém. Os dois foram presos ao mesmo tempo, depois julgados e condenados”, disse.
De acordo com Maurílio, após a morte dos irmãos Veras, outro homem, José Reis de Melo, o Zé Vieira, que teria participado das duas execuções foi assassinado. Com isso, o Ministério Público acabou acusando nove pessoas, entre elas Antônio Veras. O processo de número 137.06.000517-9 transcorre na comarca de Campo Grande.
“Não há duvidas de que a morte do Antônio Veras também está relacionada com os assassinatos dos seus irmãos. E esse crime foi cometido por pessoas da região de Patu, Janduís e Campo Grande”, ressaltou o delegado.
Maurílio Pinto informou que há muitos anos Antônio Veras vivia sob proteção policial. “Infelizmente, esses dois que morreram estavam trabalhando e não tinha nada com a história”, declara.


Os dois policiais militares que também foram assassinados na tarde de ontem são Jacson Cristino Dantas, de 36 anos, e Solano Costa de Medeiros, de 35 anos. Ambos residiam em Caicó, mesma cidade onde morava o ex-prefeito de Campo Grande.
Os três foram assassinados com mais de cem tiros, de acordo com a polícia. No local do crime, foram encontradas cápsulas deflagradas e intactas de espingarda calibre 12, fuzil 5,56, pistola ponto 40, pistola 380 e de rifle 44. Perto da ocorrência os policiais também encontraram um rádio de pilha e uma pistola 380.

fonte. Nominuto.com

quarta-feira, 17 de março de 2010


Policial Militar é morto com mais de 15 tiros na Grande Natal

Um polícial militar identificado como Júlio César dos Santos, de 28 anos, foi morto a tiros de pistola na noite desta terça, por volta das 19h, quando deixava sua residência, na rua da Consolação em Emaús, Parnamirim, região metropolitana de Natal.
De acordo com a polícia, o policial saía de casa a bordo de seu Renault Clio quando um homem em uma moto de cor escura e placas e modelos ainda não identificados o interceptou e foi logo abrindo fogo. Somente na porta do carro de Júlio foram encontradas 16 perfurações a bala.
Logo após o crime, o acusado fugiu com destino ignorado. De acordo com o Aspirante Gadelha, do 3º Batalhão de Polícia Militar de Parnamirim, Júlio foi atingido com disparos de pistola 380 e ainda chegou a deixar o carro, mas acabou tombando morto cerca de 3 metros depois. Atualmente, o PM estava cedido a polícia civil de Caicó, onde estava lotado na Delegacia Especializada no Atendimento ao Menor Infrator.  
Antes de ser morto hoje, de acordo com informações colhidas pelo DN Online junto a fontes policiais, Júlio já havia sofrido um atentado há cerca de dois anos. A polícia ainda não sabe o que motivou o crime desta terça, mas trabalha com duas hipóteses: acerto de contas ou vingança devido um suposto relacionamento da vítima com uma mulher na cidade de Caicó.
Fontes do DN Online ligadas à polícia também disseram que o Comando da Polícia investiga a participação do PM em supostas atividades ilícitas. Há suspeitas ainda não oficiais de que ele tenha envolvimento com drogas ou com outras práticas ilícitas. Inicialmente o caso será investigado pela 1ª Delegacia de Polícia de Parnamirim.
fonte; DIARIODENATAL.COM.BR  

sexta-feira, 12 de março de 2010


Cai direito exclusivo do BB à consignação de servidores


Uma liminar da justiça estadual abriu caminho para que outras instituições financeiras, além do Banco do Brasil (BB), possam conceder empréstimo consignado aos servidores do governo do Rio Grande do Norte, devolvendo, por consequência, a liberdade de escolha dos funcionários públicos, disse ontem o presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Renato Oliva. A entidade, que reúne 84 instituições, entre financeiras e bancos privados no país, contestou a exclusividade que o governo concedeu ao BB nesse tipo de operação e teve os argumentos deferidos pelo desembargador Amaury Moura Sobrinho.  Com a decisão, o monopólio fica suspenso até que seja julgado o mérito da questão. 

O empréstimo consignado para servidores públicos, aquele em que o desconto é feito na folha de pagamento,  é previsto na Lei nº 1.046/51 e, para os servidores do governo do Rio Grande do Norte foram regulamentados pelo Decreto nº 20.603/08. Mais de 30 instituições financeiras estavam credenciadas a operar a modalidade no estado. Em 19 de novembro do ano passado, no entanto, um novo decreto alterou as regras até então vigentes,  limitando a concessão desse tipo de crédito ao Banco do Brasil, que detém a centralização e o processamento da folha de pagamento do governo do estado. 

Segundo o desembargador que  deferiu a liminar, a exclusividade concedida à instituição poderá acarretar prejuízos às demais instituições financeiras com a perda de mercado de trabalho nessa modalidade, além de suprimir dos servidores estaduais o direito de escolha entre as instituições que eventualmente venham a praticar taxas de juros menores, em razão da maior garantia. “O juiz interpretou que havia motivos suficientes para retomar as condições anteriores. E os motivos se referem principalmente ao direito do consumidor de escolher entre vários produtos”, diz Oliva.

O monopólio, segundo ele, também prejudica a liberdade de concorrência para as instituições e vai contra a própria cultura brasileira, “marcada por princípios democráticos e respeito à diversidade”. Esta foi a quinta liminar ganha pela Associação no país, contra o Banco do Brasil.

 Outras decisões foram expedidas em estados como Paraíba e Espírito Santo. Os funcionários públicos, por meio do sindicato, também contestaram o monopólio no estado vizinho, segundo Oliva. No Distrito Federal, o Ministério Público Federal, afirma, entrou com uma ação civil pública contra o monopólio da Caixa e do BB nos empréstimos consignados aos servidores da Câmara Federal.

Exclusividade não traz prejuízo, diz Estado

O procurador geral do Estado, Francisco de Sales Matos, disse ontem que o Estado recorreu da decisão na quarta-feira passada e  ressaltou que o decreto do governo que dá exclusividade ao Banco do Brasil na concessão de crédito consignado não prejudica o consumidor. “Até agora, não temos manifestação de que os servidores tenham se sentido prejudicados. Uma ou outra insatisfação pode haver, mas não por parte da grande maioria”.

O Banco do Brasil é detentor da conta do governo do estado e a capilaridade que tem foi, segundo Sales, uma das razões para a escolha da instituição como operadora única dos consignados. “O banco tem agências em todos os lugares, o que não ocorre com os bancos privados. Como isso pode prejudicar o servidor?”, disse, acrescentando que contrapartidas da instituição a projetos sociais do governo também pesaram na decisão. 

Com a liminar, o  BB deverá continuar atuando normalmente na área do crédito consignado para os servidores, mas outras empresas poderão se habilitar, “seguindo os mesmos processos burocráticos”, de acordo com o procurador geral. Para ele, o estado tem o direito de escolher quantas instituições queira.

 Antes da publicação do Decreto que deu exclusividade ao Banco do Brasil nesse tipo de empréstimo, pouco mais de 30 instituições financeiras estavam credenciadas a realizar empréstimos consignados no Rio Grande do Norte, das quais cerca de 15 estavam operando,  diz o secretário da Administração e  dos Recursos Humanos, Paulo César Medeiros. No início da noite de ontem, a  secretaria não tinha um levantamento disponível sobre quanto essa modalidade de crédito movimenta no estado. O banco também foi procurado para comentar a decisão da justiça, mas, por meio da assessoria de imprensa, respondeu que não havia sido informado oficialmente sobre as mudanças e que, antes de se inteirar, não poderia se posicionar sobre o assunto.



Fonte: tribuna do norte

quarta-feira, 10 de março de 2010



Falha de comunicação. Essa foi a explicação que o capitão Heriberto Rodrigues, comandante da 1ª Companhia do 4º Batalhão da PM da zona Norte disse ter ocorrido diante das declarações do major Lenildo Melo de Sena, comandante do 4º Batalhão da ZN sobre a área de atuação da viatura 410 - guarnição onde estava o soldado José Nelson Fernandes (J. Fernandes), morto na madrugada da sexta-feira (6) após uma abordagem policial no Loteamento Dom Pedro II.

Apesar do major Lenildo ter afirmado que o soldado estava em uma área que não era de atuação da viatura 410 e que nem o Centro Integrado de Operações da Secretária de Segurança Pública e Defesa Social (Ciosp) e nem o oficial do dia haviam determinado que a guarnição fosse até o Loteamento Dom Pedro II, o capitão Rodrigues informou que a ordem para que a viatura patrulhasse a região que compreende o loteamento foi dada por ele (capitão). “A viatura 411 que atende Gramoré e, consequentemente, o Dom Pedro estava na revisão. Para a região não ficar desguarnecida determinei que a 410 atende-se além de Nova Natal (área de atuação) a região de Gramoré”.
Segundo o capitão, o major apenas se equivocou. “Houve um ruido (falha na comunicação), os policiais (J. Fernandes, Talles e Jerry) foram devidamente autorizados para trabalharem naquela região”.
À respeito dos processos que o soldado J. Fernandes respondia na justiça, sobre agressão leve e porte ilegal de arma, o capitão disse que, em serviço, J. Fernandes era um profissional exemplar com seis referências elogiosas. “No Brasil as pessoas são consideradas inocentes até que se prove o contrário. Isso se aplica aos PMs, também”
Fonte: tribuna do norte

sexta-feira, 5 de março de 2010

Aumento para policiais vai custar R$ 35 milhões/ano


Um aumento de aproximadamente R$ 450 foi analisado ontem na Assembleia Legislativa e a expectativa é que o reajuste já comece a valer em março. A proposta que institui piso salarial para policiais civis e militares vai custar aos cofres do Governo do Estado R$ 35 milhões por ano - cerca de R$ 2,5 milhões por mês.

Cel. Marcondes Pinheiro diz que o aumento real foi de R$ 450O reajuste salarial foi consequência da pressão feita pela Associação de Cabos e Soldados (ACS) da Polícia Militar para que o Governo do Estado confirmasse um aumento salarial acordado ainda em 2009. Na terça-feira, após uma reunião com a categoria, a governadora Wilma de Faria (PSB), concordou em enviar um pedido de votação do projeto a Assembléia Legislativa, que surtiu efeito e o reajuste foi votado na tarde de ontem.
O valor do reajuste seria de 5,88% e, com ele, o salário base dos policiais militares passaria de R$ 465 para R$ 526. Além disso, a nova lei (número 273/2004) também revisa o índice anual do salário. "É um reajuste do auxílio transporte e seguro de vida dos policiais, que rendem um aumento real de aproximadamente R$ 450. Além disso, há um realinhamento nos índices, acabando com o que acontecia antes, que um soldado ganhava o mesmo que um cabo, por exemplo", afirmou o comandante geral da PM, coronel Marcondes Rodrigues.
Uma vez aprovado na Assembleia Legislativa, o projeto vai para as mãos da governadora, que deve assiná-lo para que só então, ele entre em vigor. "Como foi um pedido da própria governadora, acreditamos que isso será analisado o mais rápido possível", afirmou o coronel Marcondes.
Policial militar é assassinado por traficante ao abordar boca de fumo


Soldado Fernandes comandava uma viatura do 4º BPM, quando foi abordar traficantes na madrugada desta sexta-feira. Ele foi baleado e morto.
O policial militar José Nelson Fernandes foi assassinado na noite desta sexta-feira (5), durante uma abordagem na zona Norte de Natal. Ele tentava abordar uma boca de fumo, quando foi surpreendido por um traficante identificado como Jackson Michael da Silva.
De acordo com informações do 4ª Batalhão da Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 2h. Soldado Fernandes fazia o patrulhamento no loteamento Dom Pedro I, quando percebeu três homens em atitude suspeita.
Ele abordou os suspeitos e, percebeu outra movimentação estranha em uma casa. No local, segundo a polícia, funcionava uma boca de fumo. José Nelson se aproximou para tentar entrar na residência, quando foi baleado.
Os policiais do 4º Batalhão informaram que o traficante Jackson Michael estava na janela portando uma arma e efetuou três tiros contra o soldado da PM. Fernandes não estava usando colete, mas, de acordo com os colegas, mesmo que estivesse não teria evitado sua morte.
Isso porque ele foi atingido de cima para baixo. O soldado Fernandes tinha 36 anos, era casado e deixa dois filhos. Ele estava na Polícia Militar há 10 anos e já havia, inclusive, trabalhado no Batalhão de Operações Especiais.
Segundo informações da Delegacia de Plantão da zona Norte, um dos traficantes envolvidos na ação também foi baleado, mas, foi socorrido e não corre risco de morte.

Fonte: Nominuto.com


quinta-feira, 4 de março de 2010


Destaques do governo podem inviabilizar a PEC 300

Na votação do 2o turno da Proposta de Emenda a Constituição Federal de 1988, No 300/2008 (PEC 300), de autoria do Deputado Arnaldo Faria de Sá que unifica os salários dos policiais e bombeiros militares do Brasil, que ocorreu nesta quarta-feira, em Brasília, foi aprovado apenas o destaque que inclui os ex-territórios.


Não podemos confiar nesse governo. Na terça-feira, depois de uma noite vitoriosa onde foi votada e aprovada a nossa PEC 300, tudo parecia concluído. Na quarta, tínhamos cinco DESTAQUES para serem votados separadamente. Tudo combinado com o Deputado Michel Temer e o governo.

O que são DESTAQUES?

São partes do texto aprovado que ardilosamente são retirados do texto para serem votados separadamente, que no nosso caso, cabe exclusivamente a nós batalharmos para que tenha pelo menos 308 votos SIM pela manutenção do texto.

Pois bem. Tinham cinco destaques. O primeiro era um destaque que não nos prejudicava em nada acrescentando ao texto os policiais e bombeiros dos extintos territórios de Roraima, Rondônia e Amapá.

Os outros quatro requerimentos de destaques foram colocados pelo governo e assinados pelo líder da bancada do PT, deputado Fernando Ferro. Esses destaques, também apelidados de assassinativos, se referem a retirar as expressões:

1. § 10. O pagamento da remuneração de que trata o § 9 DESTE ARTIGO SERÁ COMPLEMENTADO PELA UNIÃO na forma da lei; (SE O GOVERNO PERDER ESSE DESTAQUE, TEM O DOIS:)

2. “COMPLEMENTADA PELA UNIÃO” constante do § 10; (GANHANDO O GOVERNO, OS ESTADOS É QUE COMPLEMENTARIAM)

3. Art. 2º completo: “O ato das disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 97:
Art. 97. A implementação do previsto nos §§ 9 a 11 do Art. 144 da Constituição será gradual, observada a prioridade estabelecida em ato do chefe do poder executivo federal, e terá início no máximo em cento e oitenta dias, contados da promulgação da Emenda Constitucional que promoveu o acréscimo deste artigo das Disposições Constitucionais Transitórias.
Parágrafo Único. Até que a lei federal institua o piso nacional previsto no § 9 do Art. 144 desta Constituição e o índice de revisão anual, o valor para o menor cargo ou graduação será de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) e de R$ 7.000,00 (sete mil reais) para o menor posto.” (SE NÓS MANTIVERMOS ESSE TEXTO, O GOVERNO AINDA TEM O DESTAQUE SEGUINTE)

4. Parágrafo Único do Art. 2º: Até que a lei federal institua o piso nacional previsto no § 9 do Art. 144 desta Constituição e o índice de revisão anual, o valor para o menor cargo ou graduação será de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) e de R$ 7.000,00 (sete mil reais) para o menor posto. (SE O GOVERNO RETIRAR ESSA EXPRESSÃO, FICAMOS SEM O VALOR NOMINAL)

O governo está com medo pois hoje (03), obrigou a sua bancada de não dar quorum para as votações nominais, haja vista que a cada requerimento de destaque, tem uma votação nominal, cabendo a quem apóia a PEC 300 ter pelo menos 308 votos SIM. O Dep Genoino contribuiu contrariamente ao solicitar nova abertura de painel. Com isso, os covardes, atrelados ao governo, deixaram de registrar a presença.

O primeiro destaque votado (boi de piranha) e aprovado era um texto consensual e foi aprovado por todos mas com um quorum muito baixo.

O Presidente Michel achou melhor encerrar a sessão extraordinária falando que se fosse votado os demais destaques, fatalmente poderíamos perder, tamanha a pressão do governo.

Temos que continuar a pressão na próxima semana, principalmente por que o governo não tem mais argumentos para contestar o nosso piso salarial nacional.

Esses destaques precisam ser rejeitados porque se passarem, estaremos aprovando NADA.

Precisamos manter a galeria cheia. Divididos por estado, temos que ter pelo menos 400 pessoas pressionando na galeria. Sabemos que não é fácil sair dos estados toda a semana e rumar para Brasília para pressionar, mas já deu resultado. Paramos Brasília por 10 horas. Na terça-feira aconteceram engarrafamentos quilométricos. Rapidamente a imprensa nacional tomou ciência. Em virtude disso, Michel Temer colocou na pauta.

O governo quer nos vencer pelo cansaço mas o tiro vai sair pela culatra. Os parlamentares que apóiam a PEC 300 querem, na próxima semana obstruir as votações num movimento suprapartidário até que o governo deixe de colocar a Câmara federal de joelhos, permitindo que seus deputados rejeitem os quatro destaques amaldiçoados.
Temos até o final de semana para também nos organizar para fazermos nossos aquartelamentos com a ajuda de nossos familiares ou operações padrão, dependendo dos estados. Esse movimento precisa ser dado início a partir de segunda feira.

O governo está se mostrando extremamente covarde. Só nos respeita quando ultrapassamos os nossos limites. Tivemos que parar a Capital do Panetone por 10 horas para que a PEC 300 fosse votada. Cabe a nós, agora, paralisarmos o Brasil.

FONTE:http://www.capitaoassumcao.com/2010/03/destaques-do-governo-podem-inviabilizar.html