quarta-feira, 10 de março de 2010



Falha de comunicação. Essa foi a explicação que o capitão Heriberto Rodrigues, comandante da 1ª Companhia do 4º Batalhão da PM da zona Norte disse ter ocorrido diante das declarações do major Lenildo Melo de Sena, comandante do 4º Batalhão da ZN sobre a área de atuação da viatura 410 - guarnição onde estava o soldado José Nelson Fernandes (J. Fernandes), morto na madrugada da sexta-feira (6) após uma abordagem policial no Loteamento Dom Pedro II.

Apesar do major Lenildo ter afirmado que o soldado estava em uma área que não era de atuação da viatura 410 e que nem o Centro Integrado de Operações da Secretária de Segurança Pública e Defesa Social (Ciosp) e nem o oficial do dia haviam determinado que a guarnição fosse até o Loteamento Dom Pedro II, o capitão Rodrigues informou que a ordem para que a viatura patrulhasse a região que compreende o loteamento foi dada por ele (capitão). “A viatura 411 que atende Gramoré e, consequentemente, o Dom Pedro estava na revisão. Para a região não ficar desguarnecida determinei que a 410 atende-se além de Nova Natal (área de atuação) a região de Gramoré”.
Segundo o capitão, o major apenas se equivocou. “Houve um ruido (falha na comunicação), os policiais (J. Fernandes, Talles e Jerry) foram devidamente autorizados para trabalharem naquela região”.
À respeito dos processos que o soldado J. Fernandes respondia na justiça, sobre agressão leve e porte ilegal de arma, o capitão disse que, em serviço, J. Fernandes era um profissional exemplar com seis referências elogiosas. “No Brasil as pessoas são consideradas inocentes até que se prove o contrário. Isso se aplica aos PMs, também”
Fonte: tribuna do norte

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