Paralisação da Polícia Civil está mantida mesmo após reunião
A reunião do secretário Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), Agripino Neto, e a presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol), Vilma Marinho Cézar, não teve nenhum efeito prático para a categoria. Os policiais civis mantiveram a paralisação marcada para a próxima semana, decidida em assembleia, na tarde de hoje (18).
A Polícia Civil vai parar os trabalhos por 48 horas na próxima segunda e terça-feira, como advertência. A reunião aconteceu no Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol). Ficou decidido também que, a partir de hoje, nenhuma delegacia vai receber, nem transportar presos. Os policiais decidiram parar de custodiar presos, o principal ponto de reivindicação da paralisação.
Segundo a presidente do Sinpol, Vilma Marinho, entre as reivindicações, está a retirada dos presos das delegacias e o encaminhamento destes para cadeias públicas para que os policiais civis possam se restruturar e retomar o trabalho investigativo. De acordo com Vilma, há um desvio de função e os policiais civis estão exercendo funções de agente penitenciários. Para ela, os policiais precisam se livrar da função de custódia dos presos.
A representante do sindicato afirma que a restruturação da Polícia Civil está na pauta de reivindicações há dez anos e que o problema nunca foi resolvido. Ela disse que o sindicato se reuniu no dia 21 de outubro com o secretário de Justiça e Cidadania (Sejuc), Leonardo Arruda, mas que ele apenas alega que não tem onde colocar os presos e que a secretaria vai marcar uma audiência com a governadora Wilma de Faria, porém que nunca tiveram resposta sobre isso.
Mais informações na edição desta quinta-feira (19), na TRIBUNA DO NORTE.
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